Retificação do meu comentário, em nome do bom português: "ajam" e não "hajam" como indevidamente escrevi.

Prezado “GRUPO FORMADOR DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E RESPONSÁVEIS DO CPII-CENTRO”,

em primeiro lugar, queria poder chamá-los pelos seus respectivos nomes, já que, ao final da minha intervenção, como verão, constará a informação que me identifica e diferencia no debate. Serei aquele e não outro, quero cobrar e posso ser cobrado na minha coerência. Isto deixa o debate mais honesto, claro e republicano.

A natureza do que é republicano, inclusive, é precisamente a atenção, preocupação e participação intensa e constante dos ditos “cidadãos” junto aos assuntos de interesse público. Pois bem, é lamentável, mas o conteúdo da “Carta Aberta” postada nesse site não reflete interesse público, nem tampouco postura republicana, mas interesse de “consumidores”, de quem que paga e exige o cumprimento do serviço, como nas Casas Bahia deve ser feito.

É cretina (não há outra forma de qualificá-la) a cobrança sobre os professores substitutos, através da direção da Escola (que já faz o mesmíssimo papel, saibam). Aproveitam-se vocês da condição precarizada desses profissionais (que, em absoluto, é de responsabilidade deles), com direitos reduzidos e salário mais baixo – para ficar por aqui –, para cobrar a manutenção da “prestação dos serviços” sem terem que se declarar contrários à greve dos efetivos. Tratam a greve como algo indevido, mas não declaram, não se expõem (porque isso significaria, aliás, independentemente da posição favorável ou contrária à greve, chamar a responsabilidade das condições do ensino público – que inclui a precarização dos trabalhadores da educação – para vocês também!). E lançam mão da “solução” mais cômoda (para ser gentil), pressionando o elo mais fraco dessa corrente, que existe para ser mais fraco (e, infelizmente, para ser pressionado assim!), existe dentro de um conjunto de ações e estratégias de fragilização da classe trabalhadora, que não se reduz ao campo da educação.

A defesa do “erário público”, se não é retórica, é pelo menos ingênua. Quanto do “erário público” tem escoado há quase dez anos para as instituições superiores de ensino privado (em bom número, bazares 1,99 do ensino universitário) através do festejado Prouni? No âmbito estadual, quanto do erário público tem financiado os contratos muito suspeitos do governo Cabral com empreiteiras? Isto é erário público!

Se os substitutos têm contratos temporários e, por isso, não terão condições de repor as aulas, não reporão porque estarão no olho da rua (ou novamente subempregados), ao fim dos contratos, e isto é estranhamente ignorado pelo “Grupo”. Vocês invertem a ordem das coisas, ignoram suas origens, cobram dos grupos errados, desperdiçam as forças em “fogo amigo”.

É triste, meus amigos, porque vocês, talvez com boas intenções, embarcam na mesmíssima lógica que faz da educação um negócio, embora estejam(os) na outra ponta, a dos que sofrem(os) as conseqüências da mercantilização do ensino público e da vida de um modo geral, embora não hajam de acordo com a sua posição nesse jogo.

Por fim, uma ressalva e uma questão:

Ressalva: Por desatenção, talvez, faltou, na enquete a que os visitantes do site são convidados a participar, a opção “Sim, apoio integralmente a greve”. Não pude contribuir com o levantamento de opinião por não me sentir contemplado com nenhuma das alternativas.

Questão: no que consistiria uma decisão contrária à “Respeitar o movimento de paralisação como forma democrática de organização dos trabalhadores desse colégio”?

Um abraço fraterno.
André Dantas

Estou aqui impossibilitada de comparecer à Assembléia conforme havia combinado.
Minha filha está com a garganta muito inflamada e com febre. Não posso deixá-la sozinha.

Aproveito este momento para parabenizar nossa amiga Rosane pelo site.

Temos que conmtinuar focados nos nossos filhos que estão, acredito, muito preocupados com a duração dessa greve e sem saber, por não terem sidos orientados quanto a isso, o que estudar em casa.

Por favor, coordenadores divulguem o material para a 3ª Certificação para que possamos estudar com nossos filhos enquanto vcs lutam pelos seus direitos. Afinal, temos o direito tambem de lutar pelos nossos.

Entendo que a Direção quer tambem que os alunos continuem a ter uma escola pública de qualidade.

Nos dê subsídios para que possamos ajudar a escola a manter o padrão que sempre teve e que motivou a nós pais escolher o CPII para nossos filhos estudarem.

Juntos somos fortes e organizados mais ainda!!!

Santo Agostinho disse "A esperança tem duas filhas lindas a Raiva e a Coragem. Raiva do estado das coisas e Coragem para mudá-lo."

Vamos lutar pela nossa escola! Muita coisa precisa mudar e melhorar!!! E tais mudanças não dependem apenas do governo! E sim de todos que ali estão!!!
Um fraterno abraço

Profesora Claudia Trindade.
Sou Professor da rede pública federal e da rede particular,milito no moviento sindical e fui aluno do CPII do centro. Sou co-autor da referida carta e seu pré-julgamento fere a idéia de que professor substituto atua sob um contrato e esse é vinculado aos pareceres do Tribunal de Contas da União. Imputar à mesma um possível racha do movimento é assumir que o mesmo encontra-se dividido. Queremos o respeito ao dinheiro público pois caso não haja cumprimento do contrato o ônus, pelo não recebimento do salário é daquele que assume essa posição.
Quando faço greve da rede particular e na pública ASSUMO as consequências .
Cara professora aos 56 anos de idade e 38 de magistério minha militância politico sindical me permite exigir respeito ao dinheiro público e à qualidade da minha escola.
Nos encontraremos na a**émbleia , caso a mesma possa ser em um horário, onde o professor que não tem D.E. possa ir . Conto com o seu apoio para que isso aconteça e assim podermos debater na mesma nossas ideias.
Encontra-se abertaa discussão.
Gustavo